NÚCLEO DE  VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ALERTA SOBRE CUIDADOS COM A SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA

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A Secretaria Municipal de Saúde, por intermédio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, divulga orientações necessárias à síndrome mão-pé-boca (SMPB). A nota é direcionada a população geral de Jataí, bem como unidades de ensino e cuidadores.

A doença (ou síndrome) mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um vírus (Coxsackie A16) que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, embora possa afetar adultos.

A transmissão é via fecal-oral, respiratória e por contato com as secreções das lesões e objetos contaminados.

Os principais sintomas são, febre e dor de garganta, que podem ser acompanhados de mal-estar e perda de apetite. Após o período de incubação, que dura de três a seis dias, começam a aparecer aftas na região da boca, manchas e bolhas avermelhas. Essas bolhas são muito comuns também ao redor da cavidade bucal, bem como na palma das mãos e nas plantas dos pés, as erupções são muito dolorosas e muitas vezes se expandem para áreas como os cotovelos, joelhos e glúteos.

O diagnóstico da doença geralmente é clínico, ou seja, é feito pelo médico no consultório após examinar o paciente. A avaliação do médico é importante para saber os passos do tratamento, já que sintomas similares aos da mão-pé-boca podem ser encontrados também em outras doenças, como a catapora.

Não há um tratamento específico para a síndrome mão-pé-boca. O paciente deve seguir as recomendações médicas quanto ao tratamento dos sintomas à medida que eles aparecem.

Como prevenir

  • Afastar a criança acometida das atividades educacionais até o desaparecimento dos sintomas.
  • Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
  • Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
  • Manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
  • Manter ambientes sempre bem arejados;
  • Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, depois, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) ou álcool a 70% com pano seco;
  • Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.
  • Incentivar à criança a higienizar as mãos depois de ir ao banheiro;
  • Trocar a fralda com luvas e higienizar as mãos após a troca;

Núcleo Vigilância Epidemiológica – Jataí-GO