Roda de conversa online com o tema “Manejo de resíduos sólidos: Modelos tarifários a prestação de serviços regionalizada por meio de consórcios”

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A Prefeitura de Jataí, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Diretoria de Regulação e Fiscalização dos Serviços de Saneamento Básico, participou hoje (23) da Webinar com o tema “Manejo de resíduos sólidos: Modelos tarifários a prestação de serviços regionalizada por meio de consórcios”.

O evento foi realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Confederação Nacional de Municípios (CNM) e Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e possuiu como intuito discutir temas como os resíduos sólidos nos municípios brasileiros após o novo marco legal do saneamento básico.

“Além do cumprimento de obrigações determinadas em lei, a gestão correta dos resíduos sólidos urbanos é uma questão de compromisso com o desenvolvimento social, de respeito ao meio ambiente, de promoção da saúde e aspecto fundamental no desenvolvimento econômico dos municípios”, destaca o ministro Rogério Marinho.

De acordo com dados de 2019 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), cerca de 50% dos municípios que responderam ao Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos ainda mantém ativos lixões ou aterros controlados para o descarte de resíduos. São quase 3 mil lixões ativos no País.

Com o Marco Legal, foram definidas novas regras para a universalização dos serviços de água, esgoto e erradicação dos lixões. Conforme alteração na Política Nacional de Resíduos Sólidos, a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deveria ser implantada até 31 de dezembro de 2020, exceto para os municípios que, até essa data, tenham elaborado o plano intermunicipal ou de gestão integrada de resíduos sólidos e que disponham de mecanismos de cobrança que garantam sua sustentabilidade econômico-financeira.

“A implantação de aterros sanitários não é a única solução aos gestores municipais, que podem trabalhar com alternativas de menor custos como coleta seletiva, com o fortalecimento da cooperativa de catadores e a transformação de restos de alimentos em adubo orgânico”, explica o Secretário Nacional de Saneamento do MDR, Pedro Maranhão.

Participaram ainda membros da Agência nacional das águas (ANA), fundação nacional da saúde (FUNASA) e diversos representantes públicos de todo o país.